quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Loucura

Programa entrevista médicos psiquiatras e mostra projetos de inclusão de pacientes

Programa fala sobre as mudanças no tratamento de pacientes psiquiátricos
No Comentário Geral desta quarta-feira (8), Luiza Sarmento e Renato Góes tratam de um tema que já rendeu livros, filmes, debates e, até hoje, é visto com espanto pela sociedade: a loucura.
Por muito tempo, o modelo do manicômio foi encarado como a melhor forma de tratamento da saúde mental. No entanto, a história revelou que, muitos dos pacientes, sofriam não só com o isolamento, mas com métodos agressivos como o eletrochoque e a lobotomia. Nos anos 70, foi iniciada a luta no Brasil pelo fim dos manicômios. O especialista em sáude mental, Paulo Amarante, da Fiocruz, explica melhor a evolução do tratamento psiquiátrico. Mas, em certos casos, a loucura pode levar a crimes e é preciso que o doente seja isolado. Sobre isso fala o psiquiatra Miguel Chalub, do Manicômio Judiciário do Rio de Janeiro.
Por outro lado, a loucura também sempre andou relacionada ao universo das artes. Não é a toa que a arte passou a ser encarada como uma forma de tratamento. Um dos maiores exemplos é o da psiquiatra Nise da Silveira, ex-aluna de Carl Jung, que criou ateliês de pintura e modelagem na intenção de reatar os vínculos de seus pacientes com a realidade. A psicóloga da UFRJ Maria Cristina Urrutigaray tira dúvidas sobre este método.
Um projeto bem-sucedido na área é o do Teatro do Oprimido na Saúde, tocado por psiquiatras que acreditam na redescoberta do ser humano através da atuação. O coordenador nacional da iniciativa, Geo Britto, dá detalhes. Outro exemplo é o da TV Pinel, do Instituto Philippe Pinel. Lá, usuários dos serviços de saúde mental do Instituto produzem programas, com auxílio de uma equipe de profissionais da área e de funcionários do Pinel. O Comentário Geral entrevistou a coordenadora de produção da TV Pinel, Noale Toja, e um dos animadores da TV, Henrique Monteiro.
Já na UFRJ, usuários e funcionários do serviço de saúde mental da universidade criaram um bloco de Carnaval. O Tá pirando, pirado, pirou! faz parte do projeto de inclusão do tratamento psiquiátrico e na luta contra o estigma da loucura. A psiquiatra Sulamita Trzcina fala sobre o bloco, que em 2010 desfilou com o enredo Ser maluco é fácil, difícil é ser eu!fala sobre o bloco, que em 2010 desfilou com o enredo Ser maluco é fácil, difícil é ser eu!

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